Saudade das coisas que ainda não tive;
Saudade daquilo que apenas suponho,
Que penso, que quero, que espero, que sonho.
Sou como um poeta que, assim, sobrevive.
Saudade regada com afeto e carinho,
Saudade velada com gestos contidos,
Que acolhe o cansaço e escuta os pedidos
Daquele que aguarda, feliz, no caminho.
Saudade dos dias que estão no futuro,
Saudade da vida que almejo viver,
Dos velhos momentos que hão de acontecer,
De ser, para sempre, o teu porto seguro.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Pedra Preciosa
Qual pedra que se encontra em meio ao nada,
O amor, sem mais motivos, acontece...
Com forma e cor incertas, aparece;
É rocha a suplicar ser lapidada.
Talhado a quatro mãos bem cuidadosas,
Tal sentimento, aos poucos, se refina
E, aos corações, sem medo, descortina
Suas faces mais bonitas e ditosas.
Aos olhos que enxergavam com ternura
Aquilo que, no início, era disforme,
Revela-se uma pedra preciosa;
Brilhante e, mais que tudo, valiosa,
Desperta em cada ser vontade enorme
De unirem-se num só, qual gema pura.
O amor, sem mais motivos, acontece...
Com forma e cor incertas, aparece;
É rocha a suplicar ser lapidada.
Talhado a quatro mãos bem cuidadosas,
Tal sentimento, aos poucos, se refina
E, aos corações, sem medo, descortina
Suas faces mais bonitas e ditosas.
Aos olhos que enxergavam com ternura
Aquilo que, no início, era disforme,
Revela-se uma pedra preciosa;
Brilhante e, mais que tudo, valiosa,
Desperta em cada ser vontade enorme
De unirem-se num só, qual gema pura.
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