Qual pedra que se encontra em meio ao nada,
O amor, sem mais motivos, acontece...
Com forma e cor incertas, aparece;
É rocha a suplicar ser lapidada.
Talhado a quatro mãos bem cuidadosas,
Tal sentimento, aos poucos, se refina
E, aos corações, sem medo, descortina
Suas faces mais bonitas e ditosas.
Aos olhos que enxergavam com ternura
Aquilo que, no início, era disforme,
Revela-se uma pedra preciosa;
Brilhante e, mais que tudo, valiosa,
Desperta em cada ser vontade enorme
De unirem-se num só, qual gema pura.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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